Publication:
Guía de buena práctica para el tratamiento de los trastornos del espectro autista

Research Projects
Organizational Units
Journal Issue
Abstract
[ES] Introducción. Debido a la inexistencia de un tratamiento etiológico para los trastornos del espectro autista (TEA), familias y profesionales están expuestos a recomendaciones no siempre basadas en la evidencia científica y, en ocasiones, contradictorias cuando tienen que decidir sobre la intervención más adecuada. Objetivo. Realizar una guía de tratamiento de los TEA, en función de la evidencia científica disponible y consensuada por el Grupo de Estudio sobre los TEA del Instituto de Salud Carlos III. Desarrollo. La búsqueda de información sobre el tratamiento de los TEA se realizó a través de bases de datos de instituciones de medicina basada en la evidencia. Se complementó con la ofrecida por otras guías de buena práctica clínica, informes de instituciones de referencia, búsquedas en PubMed con criterios metodológicos específicos y, finalmente, con la opinión del Grupo de Estudio. Conclusión. No existe, hoy en día, un algoritmo simple de tratamiento, y la evidencia disponible sobre la eficacia de la mayoría de las intervenciones es débil. No obstante, existe un firme acuerdo en que la educación –con énfasis en el fomento de habilidades sociales y comunicativas– y el apoyo comunitario son los principales medios de tratamiento. La guía presenta los elementos comunes que caracterizan a los programas de apoyo más satisfactorios. Estos aspectos se complementarían, según necesidades individuales, con medicamentos, intervenciones conductuales y terapia cognitivoconductual para los problemas psicológicos en personas de nivel de funcionamiento cognitivo alto. El apoyo a las familias y el desarrollo de la sociedad son elementos clave para la calidad de vida de las personas con TEA. [EN] Introduction. Due to the inexistence of an aetiology-based intervention for autistic spectrum disorders (ASD) families and professionals are exposed to diverse and sometimes conflictive recommendations when they have to decide the most adequate alternative for treatment. Aim. To elaborate treatment guidelines agreed by consensus at the ASD Study Group of the (National) Institute of Health Carlos III. Development. Information about treatment of ASD was searched and gathered through available evidence based medical (EBM) databases. The data generated was complemented with practice parameters published elsewhere, reports from prestigious international institutions, focus oriented searches in PubMed and, finally, the opinion and experience of a multidisciplinary Study Group with extensive experience in treating ASD in Spain. Most popular treatment methods were reviewed as well as the common elements to be considered in successful support programs. Conclusion. No simple treatment algorithm can be produced at this time, and the level of available evidence based recommendations are in the weaker degrees of EBM classifications. Nevertheless, there is widespread agreement to stress that education, with special incidence in the development of communication and social competence, with the addition of community support are the main means of treatment. They can be complemented, depending on individual needs, with medication, behavioural approaches and cognitivebehavioural therapy for associated psychological problems in persons with higher cognitive level. Support to families and community empowerment are essential elements for the quality of life of persons with ASD. [PT] Introdução. Devido à inexistência de um tratamento etiológico para as perturbações do espectro autista (PEA), famílias e profissionais estão em presença de recomendações nem sempre baseadas na evidência científica e, em certas ocasiões, contraditórias quando têm que decidir sobre a intervenção mais adequada. Objectivo. Realizar uma guia de tratamento das PEA, em função da evidência científica disponível e consensual pelo Grupo de Estudo sobre as PEA do Instituto de Saúde Carlos III. Desenvolvimento. A procura de informação sobre o tratamento das PEA realizou- se através de bases de dados de instituições de medicina, baseada na evidência. Complementou-se com a oferecida por outras guias de boa prática clínica, relatórios de instituições de referência, pesquisas em PubMed com critérios metodológicos específicos e, finalmente, com a opinião do Grupo de Estudo. Conclusão. Não existe, hoje em dia, um algoritmo simples de tratamento, e a evidência disponível sobre a eficácia da maioria das intervenções é débil. Não obstante, existe um firme consenso em que a educação –com ênfase no fomento de capacidades sociais e comunicativas– e o apoio comunitário são os principais meios de tratamento. A guia apresenta os elementos comuns que caracterizam os programas de apoio mais satisfatórios. Estes aspectos complementar-se-iam segundo necessidades individuais, com medicamentos, intervenções condutuais e terapia cognitivo-condutual para os problemas psicológicos em pessoas de nível de funcionamento cognitivo alto. O apoio às famílias e o desenvolvimento da sociedade são elementos chave para a qualidade de vida das pessoas com PEA.
Description
DeCS Terms
Bibliographic citation
Rev Neurol. 2006 Oct;43(7):425-38.
Document type